Condenado por matar a então defensora pública geral da Paraíba, Fátima Lopes, Eduardo Paredes, foi um dos beneficiados da “Máfia dos Concursos”, como ficou conhecido o esquema de fraudes feito por um grupo familiar de Patos, no Sertão da Paraíba, que foi desarticulado em uma operação da Polícia Federal.
Em março de 2013, Eduardo foi condenado a 12 anos de prisão pela morte da defensora pública em um acidente de trânsito no cruzamento da Avenida Epitácio Pessoa com a Rua João Domingos, no bairro de Miramar, em João Pessoa. No mesmo acidente, o marido da vítima, Carlos Martinho, ficou gravemente ferido.
De acordo com o inquérito que investiga a fraude, Eduardo foi investigado por ter o nome ligado a uma das integrantes do grupo criminoso suspeito das fraudes. Durante as investigações, mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além de material eletrônico analisado.
Na análise de aparelhos eletrônicos, foi encontrado um pagamento feito por Eduardo em favor de Laís Giselly Nunes de Araújo, esposa de um dos chefes da organização, que é investigada como beneficiária das fraudes. O pagamento em questão foi de R$ 7.310,37. Conforme as investigações, o dinheiro tinha o intuito de pagar pela aprovação no Concurso Nacional Unificado (CNU), em 2024.
com g1
