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A Polícia Federal acionou o FBI, a política federal americana, e começou a compartilhar os achados na investigação sobre a venda de joias por ex-assessores de Jair Bolsonaro (PL). A apuração identificou a tentativa de venda de diversos itens recebidos pelo ex-presidente durante o seu mandato. Os bens foram vendidos nos Estados Unidos.

A PF também descobriu que aliados de Bolsonaro colocaram em marcha uma operação para recomprar um relógio que havia sido vendido diante de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão determinou que as joias fossem devolvidas ao patrimônio público.

Segundo fontes da corporação, a ideia é que o FBI possa ajudar na apuração, identificando pessoas que foram acionadas pelo entorno de Bolsonaro e eventual movimentação de valores em solo americano.

A investigação da PF aponta que há indícios de que Bolsonaro e seus aliados atuavam para desviar presentes recebidos por ele ou por autoridades brasileiras em seu nome, de maneira a vendê-los e repassar os valores obtidos ao ex-presidente.

A operação foi batizada como “Lucas 12:2″, em referência a versículo da Bíblia, cujo trecho diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.

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